sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

LEIA ROMANOS COMIGO: Romanos 1.2,3

 

"o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas,

 acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de Davi"


Profecias e Promessas do Messias

A promessa de Jesus nas Escrituras Sagradas, especialmente como descendente de Davi e como o Messias, é um tema recorrente no Antigo Testamento. Várias profecias e passagens bíblicas antecipam a vinda de Jesus. Abaixo estão algumas referências bíblicas que atestam essa promessa:




Descendente de Davi

  1. 2 Samuel 7:12-13

    • Contexto: Deus faz uma aliança com o Rei Davi, prometendo que seu trono seria estabelecido para sempre através de sua descendência.
    • Passagem: "Quando a sua vida chegar ao fim e você descansar com os seus antepassados, eu farei surgir o seu descendente, um de seus próprios filhos, e estabelecerei o reino dele. Será ele quem construirá um templo em honra ao meu nome, e eu firmarei o trono dele para sempre."
  2. Isaías 11:1-2

    • Contexto: Profecia sobre a vinda de um novo rei da linhagem de Davi.
    • Passagem: "Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo frutificará. O Espírito do Senhor repousará sobre ele."
  3. Jeremias 23:5-6

    • Contexto: Profecia sobre um rei justo que governará com sabedoria.
    • Passagem: "Dias virão", declara o Senhor, "em que levantarei para Davi um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e certo na terra."

Promessas do Messias

  1. Gênesis 49:10

    • Contexto: Bênção de Jacó sobre seus filhos, profetizando sobre a linhagem de Judá.
    • Passagem: "O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele as nações obedecerão."
  2. Miquéias 5:2

    • Contexto: Profecia sobre o local de nascimento do Messias.
    • Passagem: "Mas tu, Belém Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será governante sobre Israel, cuja origem está no passado distante, em tempos antigos."
  3. Isaías 7:14

    • Contexto: Profecia sobre o nascimento virginal do Messias.
    • Passagem: "Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel."

Essas referências bíblicas destacam a promessa do Messias, Jesus, que viria da linhagem de Davi e cumpriria as profecias antigas encontradas nas Escrituras Sagradas. Elas são frequentemente citadas no Novo Testamento para afirmar que Jesus é o cumprimento dessas promessas messiânicas.


Colocando em ordem o aprendizado


Pergunta 1: Qual é a importância da linhagem de Davi nas profecias messiânicas?

Resposta: A linhagem de Davi é crucial nas profecias messiânicas porque Deus prometeu a Davi que seu trono seria estabelecido para sempre através de sua descendência. Isso é visto em 2 Samuel 7:12-13, onde Deus promete que um dos descendentes de Davi estabelecerá um reino eterno.

Pergunta 2: Quais passagens do Antigo Testamento destacam a promessa de um descendente de Davi?

Resposta: Algumas passagens que destacam essa promessa incluem:

  • 2 Samuel 7:12-13, onde Deus promete a Davi uma descendência duradoura.
  • Isaías 11:1-2, que fala de um rebento do tronco de Jessé, pai de Davi.
  • Jeremias 23:5-6, que profetiza um Renovo justo da linhagem de Davi.

Pergunta 3: Onde as Escrituras mencionam o local de nascimento do Messias?

Resposta: Miquéias 5:2 profetiza que o Messias nascerá em Belém, uma pequena cidade entre os clãs de Judá. Esta profecia é um ponto significativo para a identificação de Jesus como o Messias esperado.

Pergunta 4: Que profecia do Antigo Testamento fala sobre o nascimento virginal do Messias?

Resposta: Isaías 7:14 é a profecia que menciona o nascimento virginal do Messias, afirmando que uma virgem ficará grávida e dará à luz um filho chamado Emanuel.

Pergunta 5: Como a bênção de Jacó em Gênesis 49:10 se relaciona com o Messias?

Resposta: Em Gênesis 49:10, Jacó profetiza que o cetro não se apartará de Judá até que venha aquele a quem ele pertence e a quem as nações obedecerão. Esta passagem é entendida como uma referência ao Messias que viria da tribo de Judá, a mesma tribo de Davi.

Pergunta 6: Como o Novo Testamento usa essas profecias para afirmar que Jesus é o Messias?

Resposta: O Novo Testamento frequentemente cita essas profecias para demonstrar que Jesus cumpre as promessas messiânicas do Antigo Testamento. As genealogias em Mateus e Lucas, por exemplo, confirmam a linhagem de Davi, e os relatos dos evangelhos sobre o nascimento de Jesus em Belém e de uma virgem reforçam o cumprimento das profecias.






sábado, 8 de fevereiro de 2025

LEIA ROMANOS COMIGO: Romanos 1.1

 

Romanos 1.1

Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

O Chamado Apostólico de Paulo

O chamado apostólico de Paulo é um dos eventos mais significativos do Novo Testamento, marcando sua transformação de perseguidor dos cristãos em um dos mais influentes apóstolos de Cristo. O chamado de Paulo é atestado em várias passagens bíblicas, que descrevem sua experiência e missão dadas por Deus.

A Conversão e o Chamado de Paulo

  1. Atos dos Apóstolos 9:1-19

    • Contexto: Paulo, anteriormente conhecido como Saulo, estava a caminho de Damasco para prender seguidores de Jesus. No caminho, ele teve uma visão de Jesus que transformou sua vida.
    • Descrição: Durante a viagem, uma luz do céu brilhou ao seu redor e ele caiu no chão. Jesus falou diretamente a ele, perguntando por que ele estava perseguindo-O. Cego pela luz, Paulo foi levado por seus companheiros até Damasco. Lá, um discípulo chamado Ananias, instruído pelo Senhor, restaurou sua visão e Paulo foi batizado, marcando o início de seu ministério.
  2. Atos dos Apóstolos 22:6-21 e 26:12-18

    • Relatos Pessoais: Paulo compartilha seu testemunho pessoal de conversão e chamado em discursos posteriores, ressaltando a autenticidade de sua experiência e a comissão direta de Jesus para pregar aos gentios.

Missão Apostólica de Paulo

  1. Gálatas 1:11-17

    • Revelação Divina: Paulo afirma que seu evangelho não foi ensinado por homens, mas recebido por revelação de Jesus Cristo. Ele destaca que Deus o separou desde o ventre materno e o chamou por Sua graça para pregar entre os gentios.
  2. Romanos 1:1

    • Introdução: Paulo se apresenta como servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus. Esta autodescrição reforça sua autoridade apostólica e a missão divina.
  3. 1 Coríntios 15:8-10

    • Testemunho de Humildade: Paulo reflete sobre sua posição como apóstolo, considerando-se "o menor dos apóstolos" devido à sua perseguição anterior à igreja, mas reconhecendo a graça de Deus que operou nele.

Considerações Finais

O chamado apostólico de Paulo é uma demonstração poderosa de transformação e propósito divino. Suas experiências, este foi quem escreveu mais da metade do Novo Testamento.



Colocando em ordem o aprendizado


Pergunta 1: Como Paulo foi chamado para ser apóstolo?

Resposta: Paulo foi chamado para ser apóstolo durante uma viagem a Damasco, onde pretendia prender seguidores de Jesus. No caminho, uma luz do céu brilhou ao seu redor e ele teve uma visão de Jesus, que o questionou sobre sua perseguição aos cristãos. Após essa experiência, ele ficou cego e foi levado a Damasco, onde Ananias, um discípulo instruído por Deus, restaurou sua visão e o batizou.

Pergunta 2: Quais passagens bíblicas relatam a conversão e chamado de Paulo?

Resposta: A conversão e o chamado de Paulo são relatados principalmente em Atos dos Apóstolos 9:1-19. Ele também compartilha seu testemunho pessoal em Atos 22:6-21 e 26:12-18, onde descreve a experiência em seus próprios discursos.

Pergunta 3: De que forma Paulo descreve a origem do seu evangelho?

Resposta: Em Gálatas 1:11-17, Paulo afirma que seu evangelho não foi ensinado por homens, mas recebido por revelação direta de Jesus Cristo. Ele destaca que Deus o separou desde o ventre materno e o chamou por Sua graça para pregar entre os gentios.

Pergunta 4: Como Paulo se apresenta em suas cartas?

Resposta: Em Romanos 1:1, Paulo se apresenta como servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo e separado para o evangelho de Deus. Isso reforça sua autoridade apostólica e a missão divina que recebeu.

Pergunta 5: O que Paulo reflete sobre sua posição como apóstolo?

Resposta: Em 1 Coríntios 15:8-10, Paulo reflete sobre sua posição como apóstolo, considerando-se "o menor dos apóstolos" devido à sua perseguição anterior à igreja. No entanto, ele também reconhece a graça de Deus que operou nele, permitindo-o realizar seu ministério apostólico.

Pergunta 6: Qual é o impacto do chamado apostólico de Paulo?

Resposta: O chamado apostólico de Paulo teve um impacto profundo na disseminação do cristianismo e na formação da igreja primitiva. Suas epístolas e legado espiritual continuam a influenciar a fé cristã até hoje, demonstrando a poderosa transformação e propósito divino em sua vida.










sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

LEIA ROMANOS COMIGO

 



Introdução

A Carta aos Romanos é um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, escrita pelo apóstolo Paulo.



Dada a importancia desda carta singilar para o erraizamento da fé cristã frente a tantoos desafios enfrentados pela igreja logo em seu nascimento nos combates em defesa dos fundamentos da fé, em não menos importante nos dias atuais. A carta aos romanos marca com mais clareza a distinção entre fé e obra, cristianismo e judaismo, e por isso, por muitas vezes perceguido por aquilo que pregava, Paulo, compilou o que para muitos a sua mais importante carta.

Data de Escrita

Período: Acredita-se que a carta tenha sido escrita por volta do ano 57-58 d.C..

Local de Escrita: Provavelmente foi escrita em Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo.

Destinatários

Para Quem: A carta foi endereçada aos cristãos que viviam em Roma. Esses cristãos eram compostos por judeus e gentios convertidos ao cristianismo.

Contexto Histórico e Temático

Objetivo: Paulo tinha o desejo de visitar Roma e usar a igreja romana como uma base para futuras missões na Espanha. Ele queria, portanto, apresentar uma explicação abrangente do evangelho e da justiça de Deus.

Tensão Judaico-Gentílica: Naquela época, havia tensões entre cristãos judeus e gentios. Paulo aborda essas questões, destacando que a salvação é oferecida a todos, independentemente de sua origem étnica.

Teologia Central: A carta aborda temas teológicos fundamentais, como a justificação pela fé, a graça, o pecado, a redenção e a vida no Espírito. É considerada uma das exposições mais sistemáticas da teologia cristã no Novo Testamento.


Ao longo dessa leitura analisaremos vários temas. Vou listar alguns:

Tópicos - Carta aos Romanos


1. Introdução


Romanos 1:1 - 1:17: Saudação e Tema Principal


2. A Necessidade Universal da Justiça de Deus


Romanos 1:18 - 3:20: A Ira de Deus contra a Impiedade e a InjustiçaDoutrina do Pecado Universal: Todos são pecadores, tanto judeus quanto gentios


3. A Justificação pela Fé


Romanos 3:21 - 4:25: A Justiça de Deus Através da FéDoutrina da Justificação: A justificação é pela fé, não pelas obras

Doutrina da Graça: A salvação é um dom gratuito de Deus


4. Os Benefícios da Justificação


Romanos 5:1 - 5:21: Paz e Vida em CristoDoutrina da Reconciliação: Através de Cristo, temos paz com Deus

Doutrina da União com Cristo: Identificação com a vida, morte e ressurreição de Cristo


5. Santificação


Romanos 6:1 - 8:39: Vida Nova no EspíritoDoutrina da Santificação: O processo de se tornar santo e separado para Deus

Doutrina da Libertação do Pecado: Libertação do poder do pecado

Doutrina da Vida no Espírito: O Espírito Santo habita e capacita os crentes


6. Lei e Graça


Romanos 7:1 - 8:4: A Função da Lei e a Superação pela GraçaDoutrina da Lei e Graça: A Lei revela o pecado, mas a graça oferece libertação


7. A Soberania de Deus e Israel


Romanos 9:1 - 11:36: Escolha Soberana e a Salvação de IsraelDoutrina da Eleição: Escolha soberana de Deus para a salvação

Doutrina da Remanescente: Deus sempre preserva um remanescente fiel


8. Exortações Práticas


Romanos 12:1 - 15:13: Vida Cristã e Deveres PráticosDoutrina do Corpo de Cristo: Unidade e diversidade na igreja

Doutrina do Amor Cristão: Amor como cumprimento da Lei


9. Conclusão


Romanos 15:14 - 16:27: Planos de Viagem e Saudações Finais




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Lei x Graça




ÍNDICE
Introdução
1. Cristo, Nossa Redenção, Justiça e Santificação
2. O que é a Antiga Aliança
3. O que é a Nova Aliança
4. O Crente está Morto para a Lei
5. O Espírito Santo é uma Promessa da Nova Aliança
6. Deus é o Alvo tanto na Antiga quanto na Nova Aliança
7. Deus é quem salva, e não a Aliança
8. A Antiga Aliança era Figura da Nova
9. A Responsabilidade na Nova Aliança é Exclusivamente Individual
10. A Bênção e a Maldição
11. A Longanimidade de Deus na Antiga e na Nova Aliança
12. A Finalidade da Lei
13. Jesus livrou o Crente do Jugo da Lei
14. Todo o Mérito é da Graça
15. A Graça exige Perseverança
16. Pregar o Evangelho a Toda Criatura
17. Uma Nova Esperança para Adúlteros e Ladrões
18. O que é a Caducidade da Letra
19. O Jugo da Lei de Moisés e o de Jesus e da Sua Lei
20. Fazer a Vontade de Deus é Mais do que Cumprir a Lei Moral
21. Conclusão

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

MILAGRES DE JESUS NO EVANGELHO DE JOÃO


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Quantos milagres estão registrados no evangelho segundo escreveu S.João? O mesmo afirmou que, os milagres nele escritos, não podiam ser comparados aos milagres que Ele realizou diante dos discípulos (pois foram muitos outros).

"Estes porém,foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo o filho de Deus, e para que crendo,tenhais vida em seu nome” Jo 20:21-22
Afinal, quantos milagres estão registrados em João? O que eles nos ensinam? O que podemos aprender através destes milagres aí registrados?

Primeiro Milagre :: João 2 :: AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA

Maria, Jesus e os discípulos também foram convidados, no ápice da festa, Maria percebe que faltou Vinho, vai até Jesus e Ele lhe responde que “ainda não é chegada a sua hora”.
O que Jesus nos ensina neste primeiro Milagre?

1. Jesus tem o seu momento de agir – Ele não age no impulso, no desespero do Homem. Ele não age porque o homem quer; ele age no momento que Deus determinar, e para isto, a sua sensibilidade à necessidade do homem, é proveniente da necessidade do Pai manifestar a sua Glória ao Homem.Tudo o que Ele faz, visa tão somente a Glória de Deus. O momento dEle agir, é o momento que o Pai determinar.

2. É necessário obedecer. “FAZEI TUDO, que Ele vos disser”. O agir do Senhor está intimamente ligado a obediência; sem obedecer, Ele não pode fazer. Deus não trabalha com rebeldes, insubmissos; não podemos adaptar os princípios de Deus à nossa conveniência; não podemos esperar de Deus se não fizermos atentamente como Ele nos tem ordenado. Jesus nos mandou fazer discípulos “ensinando-os a guardar...TUDO o que Ele nos tem ordenado” Mt 28:18-20

3. A qualidade do que Jesus faz, é melhor, é superior. Jesus quer manifestar na sua Igreja toda a sua Glória, e isto na simplicidade do Evangelho do Reino. Homens e mulheres submissos que observam dos princípios do Senhor e da sua palavra, que cuidam por fazer TUDO como ele manda, desfrutam em suas vidas a qualidade superior em tudo aquilo que Jesus realizar.

Segundo Milagre :: João 4 :: A CURA DO FILHO DO OFICIAL


O oficial Romano vai até Jesus porque seu filho estava enfermo, ouvindo falar que Jesus estava em Caná da Galiléia, foi até Ele para rogar a cura do seu filho que estava à morte.
O que Jesus nos ensina neste segundo milagre?

1. Que é a Jesus que devemos recorrer. Este oficial foi de Cafarnaum até a Galiléia porque soube que Jesus estava lá. Ele foi a Jesus. Muitas vezes temos buscado tantos recursos fora de Jesus e isto impede-nos de recebermos o que Ele tem a nos manifestar alguém já afirmou: “ A tua fé determina o teu procedimento”

2. Devemos crer na Capacidade de Jesus para realizar. Este homem creu que Jesus era capaz de restaurar a saúde de seu filho.Ele não apenas sabia quem era Jesus, Ele cria que Jesus podia. Temos sido desafiados nestes dias a exercitarmos nossa fé na capacidade do Senhor. “Pois o meu Justo, viverá por fé...” Hb10:38

3. A nossa fé determinará o realizar do Senhor – Jesus sempre atrelou o seu realizar a capacidade de crer de cada um. Temos que nos aproximarmos dEle com confiança, em nada duvidando, certos que, se Ele é, Ele sem dúvidas PODE. O oficial creu na palavra do Senhor e partiu...,e isto repercutiu em toda a sua casa. O Senhor tem buscado entre nós, homens e mulheres que sejam capazes de crer e confiar inteiramente na sua palavra, para manifestar aí toda a sua Glória.

Terceiro Milagre :: João 5 :: CURA DO PARALÍTICO DE BETESDA

Havia em Jerusalém, um poço milagroso, multidões afluíam àquele lugar pois, de forma miraculosa, de tempo em tempo, um anjo descia, agitava as águas e o primeiro que ali chegasse, seria curado. Não registra o evangelho como, nem de quanto em quanto tempo este fenômeno acontecia, só diz que grandes multidões de enfermos, cegos, coxos, paralíticos estavam ali.Como sempre, porém neste dia Jesus também foi a este local.
O que Jesus nos ensina neste terceiro milagre?

1. disposição de um coração. Este homem estava paralítico há 38 anos, só se sabe isto acerca dele. Havia limitações, havia a necessidade de cura e ele estava no lugar certo, na hora certa, esperando o acontecer de Deus.Quanto tempo temos esperado do Senhor, cura, libertação, salvação dos nossos ente queridos...

2. Não somos independentes. Fomos colocados na Igreja para funcionamos como membros, isto revela interdependência. “eu preciso de você, você precisa de mim...” muitas vezes precisamos reconhecer que sozinhos não poderemos, sendo paralíticos, nos lançar nas águas que se agitam, precisamos recorrer aos nossos irmãos, para que juntos alcancemos a graça que tanto necessitamos.

3. Não podemos ficar centrados em nós mesmos. A resposta deste homem foi “Senhor, não tenho ninguém pra me ajudar... Quantas vezes temos agido na nossa independência e nos privamos do privilégio de sermos ajudados pelos nossos irmãos e conseqüentemente nos privamos do Milagre tão glorioso que o Senhor que realizar em nós. Formar o caráter de Jesus em nossas vidas, e isto através das juntas, da justa cooperação de cada um. Jesus nos mostra neste Milagre que Ele é o Senhor das situações e mais uma vez vemos a fé determinando o procedimento. Jesus disse ao paralítico:”Levanta toma o teu leito e anda...” Ele assim o fez, Jesus também ordena hoje. Levantai-vos e Marchai, não é aqui o vosso descanso. Creiamos nEle, na sua Palavra e sejamos obedientes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A LEI - Torah



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A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre.
Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28).
Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.

Principio Predominante da Lei
O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação". Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais.
As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20); em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1.1).
Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descobertas, no 18º ano do rei Josias, do "livro da Lei na casa do Senhor" (2Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram.
O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100).

Instituições Cerimoniais:
As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita. Porquanto:

1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.

2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.

3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.

4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos de gratidão, de obediência, e de amor.

5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais grandiosas  (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.

A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso  ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte  cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.


           
Dicionário Bíblico Universal

fonte: http://www.vivos.com.br/134.htm

Obras da Carne & Frutos do Espírito


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“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.

OBRAS DA CARNE. 

“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17).

As obras da carne (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).

(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do
reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).

O FRUTO DO ESPÍRITO. 

Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:

(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).

(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
Fonte: BEP

ALTERADO
Fonte:http:http://www.vivos.com.br/326.htm