terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Lei x Graça




ÍNDICE
Introdução
1. Cristo, Nossa Redenção, Justiça e Santificação
2. O que é a Antiga Aliança
3. O que é a Nova Aliança
4. O Crente está Morto para a Lei
5. O Espírito Santo é uma Promessa da Nova Aliança
6. Deus é o Alvo tanto na Antiga quanto na Nova Aliança
7. Deus é quem salva, e não a Aliança
8. A Antiga Aliança era Figura da Nova
9. A Responsabilidade na Nova Aliança é Exclusivamente Individual
10. A Bênção e a Maldição
11. A Longanimidade de Deus na Antiga e na Nova Aliança
12. A Finalidade da Lei
13. Jesus livrou o Crente do Jugo da Lei
14. Todo o Mérito é da Graça
15. A Graça exige Perseverança
16. Pregar o Evangelho a Toda Criatura
17. Uma Nova Esperança para Adúlteros e Ladrões
18. O que é a Caducidade da Letra
19. O Jugo da Lei de Moisés e o de Jesus e da Sua Lei
20. Fazer a Vontade de Deus é Mais do que Cumprir a Lei Moral
21. Conclusão

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

MILAGRES DE JESUS NO EVANGELHO DE JOÃO


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Quantos milagres estão registrados no evangelho segundo escreveu S.João? O mesmo afirmou que, os milagres nele escritos, não podiam ser comparados aos milagres que Ele realizou diante dos discípulos (pois foram muitos outros).

"Estes porém,foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo o filho de Deus, e para que crendo,tenhais vida em seu nome” Jo 20:21-22
Afinal, quantos milagres estão registrados em João? O que eles nos ensinam? O que podemos aprender através destes milagres aí registrados?

Primeiro Milagre :: João 2 :: AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA

Maria, Jesus e os discípulos também foram convidados, no ápice da festa, Maria percebe que faltou Vinho, vai até Jesus e Ele lhe responde que “ainda não é chegada a sua hora”.
O que Jesus nos ensina neste primeiro Milagre?

1. Jesus tem o seu momento de agir – Ele não age no impulso, no desespero do Homem. Ele não age porque o homem quer; ele age no momento que Deus determinar, e para isto, a sua sensibilidade à necessidade do homem, é proveniente da necessidade do Pai manifestar a sua Glória ao Homem.Tudo o que Ele faz, visa tão somente a Glória de Deus. O momento dEle agir, é o momento que o Pai determinar.

2. É necessário obedecer. “FAZEI TUDO, que Ele vos disser”. O agir do Senhor está intimamente ligado a obediência; sem obedecer, Ele não pode fazer. Deus não trabalha com rebeldes, insubmissos; não podemos adaptar os princípios de Deus à nossa conveniência; não podemos esperar de Deus se não fizermos atentamente como Ele nos tem ordenado. Jesus nos mandou fazer discípulos “ensinando-os a guardar...TUDO o que Ele nos tem ordenado” Mt 28:18-20

3. A qualidade do que Jesus faz, é melhor, é superior. Jesus quer manifestar na sua Igreja toda a sua Glória, e isto na simplicidade do Evangelho do Reino. Homens e mulheres submissos que observam dos princípios do Senhor e da sua palavra, que cuidam por fazer TUDO como ele manda, desfrutam em suas vidas a qualidade superior em tudo aquilo que Jesus realizar.

Segundo Milagre :: João 4 :: A CURA DO FILHO DO OFICIAL


O oficial Romano vai até Jesus porque seu filho estava enfermo, ouvindo falar que Jesus estava em Caná da Galiléia, foi até Ele para rogar a cura do seu filho que estava à morte.
O que Jesus nos ensina neste segundo milagre?

1. Que é a Jesus que devemos recorrer. Este oficial foi de Cafarnaum até a Galiléia porque soube que Jesus estava lá. Ele foi a Jesus. Muitas vezes temos buscado tantos recursos fora de Jesus e isto impede-nos de recebermos o que Ele tem a nos manifestar alguém já afirmou: “ A tua fé determina o teu procedimento”

2. Devemos crer na Capacidade de Jesus para realizar. Este homem creu que Jesus era capaz de restaurar a saúde de seu filho.Ele não apenas sabia quem era Jesus, Ele cria que Jesus podia. Temos sido desafiados nestes dias a exercitarmos nossa fé na capacidade do Senhor. “Pois o meu Justo, viverá por fé...” Hb10:38

3. A nossa fé determinará o realizar do Senhor – Jesus sempre atrelou o seu realizar a capacidade de crer de cada um. Temos que nos aproximarmos dEle com confiança, em nada duvidando, certos que, se Ele é, Ele sem dúvidas PODE. O oficial creu na palavra do Senhor e partiu...,e isto repercutiu em toda a sua casa. O Senhor tem buscado entre nós, homens e mulheres que sejam capazes de crer e confiar inteiramente na sua palavra, para manifestar aí toda a sua Glória.

Terceiro Milagre :: João 5 :: CURA DO PARALÍTICO DE BETESDA

Havia em Jerusalém, um poço milagroso, multidões afluíam àquele lugar pois, de forma miraculosa, de tempo em tempo, um anjo descia, agitava as águas e o primeiro que ali chegasse, seria curado. Não registra o evangelho como, nem de quanto em quanto tempo este fenômeno acontecia, só diz que grandes multidões de enfermos, cegos, coxos, paralíticos estavam ali.Como sempre, porém neste dia Jesus também foi a este local.
O que Jesus nos ensina neste terceiro milagre?

1. disposição de um coração. Este homem estava paralítico há 38 anos, só se sabe isto acerca dele. Havia limitações, havia a necessidade de cura e ele estava no lugar certo, na hora certa, esperando o acontecer de Deus.Quanto tempo temos esperado do Senhor, cura, libertação, salvação dos nossos ente queridos...

2. Não somos independentes. Fomos colocados na Igreja para funcionamos como membros, isto revela interdependência. “eu preciso de você, você precisa de mim...” muitas vezes precisamos reconhecer que sozinhos não poderemos, sendo paralíticos, nos lançar nas águas que se agitam, precisamos recorrer aos nossos irmãos, para que juntos alcancemos a graça que tanto necessitamos.

3. Não podemos ficar centrados em nós mesmos. A resposta deste homem foi “Senhor, não tenho ninguém pra me ajudar... Quantas vezes temos agido na nossa independência e nos privamos do privilégio de sermos ajudados pelos nossos irmãos e conseqüentemente nos privamos do Milagre tão glorioso que o Senhor que realizar em nós. Formar o caráter de Jesus em nossas vidas, e isto através das juntas, da justa cooperação de cada um. Jesus nos mostra neste Milagre que Ele é o Senhor das situações e mais uma vez vemos a fé determinando o procedimento. Jesus disse ao paralítico:”Levanta toma o teu leito e anda...” Ele assim o fez, Jesus também ordena hoje. Levantai-vos e Marchai, não é aqui o vosso descanso. Creiamos nEle, na sua Palavra e sejamos obedientes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A LEI - Torah



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A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre.
Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28).
Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.

Principio Predominante da Lei
O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação". Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais.
As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20); em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1.1).
Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descobertas, no 18º ano do rei Josias, do "livro da Lei na casa do Senhor" (2Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram.
O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100).

Instituições Cerimoniais:
As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita. Porquanto:

1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.

2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.

3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.

4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos de gratidão, de obediência, e de amor.

5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais grandiosas  (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.

A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso  ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte  cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.


           
Dicionário Bíblico Universal

fonte: http://www.vivos.com.br/134.htm

Obras da Carne & Frutos do Espírito


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“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.

OBRAS DA CARNE. 

“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17).

As obras da carne (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).

(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do
reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).

O FRUTO DO ESPÍRITO. 

Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:

(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).

(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
Fonte: BEP

ALTERADO
Fonte:http:http://www.vivos.com.br/326.htm

Jacó enganou a Esaú?



Muitos já chamaram o pobre Jacó de enganador, usurpador, suplantador e outros “ors” a mais, entendendo que Jacó foi desonesto com seu irmão e o enganou. Não são poucos os pregadores que gostam de trabalhar suas mensagens sobre transformação utilizando o relato bíblico dos gêmeos Jacó e Esaú. Contudo, é realmente isto o que está relatado nos textos bíblicos? Jacó enganou a seu irmão Esaú e é digno de todo o peso que colocamos sobre ele? O texto abaixo, é um trecho de uma das publicações da Emunah, “Gênesis” onde o autor (José Ribeiro Neto) faz uma pequena e objetiva explicação com relação ao ato de Jacó.
Nascem os meninos, o primeiro ruivo e todo como um vestido de pelo; por isso chamaram o seu nome Esaú. Esaú vem do hebraico ‘Essav, talvez um jogo de letras com a palavra s’ear; um outro nome para Esaú é ‘edom, que vem da palavra ‘adom (vermelho). O outro por ter nascido segurando o calcanhar de seu irmão, recebe o nome de Jacó, do hebraico Y’aaqov, que vem da raiz hebraica ‘eqev (calcanhar).
Começou a haver uma divisão na família de Isaque, ainda que o casal Isaque e Rebeca fossem escolhidos por Deus, parece que tiveram dificuldades em administrar sua casa. Rebeca dava preferência a Jacó e Isaque a Esaú (Gn. 25.28). Atitudes de acepção com os filhos podem gerar drásticas consequências futuras e até inimizades entre irmãos, como ocorreu entre Jacó e Esaú.
Os versos 29-34 do capítulo 25 nos mostram a venda da primogenitura de Esaú a Jacó. Embora mais tarde Esaú alegue que foi enganado (27.36), a verdade é que foi ele mesmo que desvalorizou o seu direito de primogenitura e o vendeu por um guisado de lentilhas.
Segundo escavações arqueológicas do período patriarcal, é conhecido que o direito de primogenitura era negociável e poderia ser transferido através de um acordo.
“Por exemplo, um contrato de casamento do décimo quinto século de Alalajh, no norte da Síria (onde a população foi durante muito tempo hurriana), indica que o pai podia desdenhar a lei da primogenitura e designar o filho que seria o ‘primogênito’” (BRIGHT, John. História de Israel. 6ª ed, São Paulo: Paulus, 1978, pg 98).”
Foi isso que Jacó fez com Esaú, um acordo: – “Eu te dou este guisado em troca do seu direito de primogenitura”, ao que Esaú concordou, pronto, negócio fechado; não há qualquer engano aqui, Esaú é que foi precipitado e inconsequente por vender seus direitos por desejo de saciar momentaneamente sua fome. Ser primogênito dava vários direitos ao possuidor; na ausência do pai o primogênito era o responsável pela família; ainda tinha direito à porção dobrada da herança sobre qualquer outro irmão.
O Novo Testamento esclarece ainda mais o mau comportamento de Esaú: “E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a benção foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou. (Hb. 12.14)”
Não devemos desprezar a nossa primogenitura, como o fez Esaú (Gn 25.34), que é chamado de profano; profano é aquele que despreza as coisas de Deus. Não devemos desprezar a nossa santidade (Hb 12.14), pois fazemos parte da graça.
Texto retirado de: NETO, José Ribeiro. Gênesis – Comentário prático capítulo a capítulo, 1ª ed. Poá: Emunah Publicações, 2007.
Fonte: http://www.heresiatofora.com.br/estudos/jaco-enganou-a-esau

sábado, 7 de dezembro de 2013

A inveja é podridão dos ossos - Pv 14:30




Wilma Rejane

O que é inveja? É possível que esse sentimento maléfico seja usado para o bem? Responder essas perguntas é um desafio e tanto,  se alcançado terá se cumprido mérito “invejável”! Ôpa, olha a inveja ai! É que às vezes falamos dela de forma tão natural que de vilã, ela passa a ser boa moça. Mas de boa, ela não tem nada.

Inveja é igual veneno: mata, despedaça, corrói a alma do invejado e do invejoso. Esse terrível pecado acontece por vezes de forma tão sútil que nem costumamos comentá-lo nos diários de delitos. Ministérios entram em guerra por causa da inveja, homens, mulheres e até crianças são vitimados por esse mal que tão de perto nos ronda.

            Por inveja entregaram Jesus para ser crucificado Mt 27:18


Movidos por inveja os fariseus perseguiram e tramaram a morte de Jesus. Eles não se conformavam com a perda de status  provocada pelo Nazareno. Desde Seu surgimento os habitantes de Israel olhavam “atravessado” para os lideres religiosos tão bem vestidos e requisitados. A verdade é que Jesus havia se tornado muito mais importante que eles e aquilo era demais! Como um filho de carpinteiro que sequer estudara as Escrituras, havia chegando tão longe?

Jesus desmentia todo discurso “engessado” dos religiosos da época. Fariseu, havia se tornado sinonimo de hipócrita. O orgulho dos honoráveis mestres  das sinagogas   havia recebido golpe mortal. Inchados de inveja,  sequer conseguiam dormir tranquilamente: Inveja.  Era isso que o inimigo havia plantado no coração dos opositores de Jesus.

Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Tiago 3:16

Por mais normal que possa parecer, sentir inveja é pecado:  destrói, mata. Se alguém se sente movido por inveja, esse “motorzinho”  precisa ser convertido em moinho acionado pelo vento do Espírito Santo. A inveja faz com que anões, pareçam gigantes. Faz com que homens e mulheres capacitados se entreguem a inércia. Inveja promove contendas, excita o ódio e exalta o furor.

Inveja cobiça e ao cobiçar provoca insatisfação,  murmúrio, não agrada a Deus. Esse mal está presente no homem desde sempre e foi a causa do primeiro homicídio na Bíblia: Caim matou Abel por inveja. Ele não se conformou que a oferta do irmão fosse melhor e mais agradável a Deus que a sua. A priori, o coração de Abel era mal e a inveja morava nele (Gn 4:8). Não deixe a inveja morar em seu coração, expulse-a.


“ Não cobiçaras nada do teu próximo” Ex 20: 17

A inveja faz com que desejemos ter o que não temos, sem fazer o que os outros fizeram para conseguir. Os fariseus queriam o status de Jesus, mas estavam distantes do amor a Deus e ao próximo. Se admiramos alguém – é diferente de invejarmos- procuremos seguir seu exemplo.  Foi isso que Jesus transmitiu aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, tome sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23) . Querem ser meus discípulos? Então façam o que eu lhes digo e o que eu faço.

Não é difícil constatar o declínio sofrido pela Igreja nos últimos séculos, um dos fortes motivos para essa queda no padrão de vida cristão é: Não fazer o que Jesus diz, nem o que Ele faz. Pelo contrário: A Igreja inveja o mundo e dá as mãos a um estilo de vida oposto ao cristianismo. O marketing das grandes empresas, invadiu literalmente as instituições eclesiásticas, por que?  Eu diria que há inveja nisso tudo.